Por Dra. Renata Hines
(renata.hines@virginmedia.com)
Desde o início de sua
carreira Samuel Hahnemann experimentou grande sucesso no tratamento de doenças
agudas, mas já em 1816 ele estava se tornando preocupado porque a saúde
constitucional de seus pacientes parecia estar a declinar lentamente.
Enquanto ele ponderava
sobre a natureza dessa deterioração contínua em seus pacientes,ele começou a
procurar uma compreensão mais profunda dos processos que estão por trás de
doenças crônicas.
Hahnemann começou a se
perguntar sobre a causa dessas doenças crônicas complicadas que foram
resistindo ao seu tratamento.
Durante um total de 25
anos Hahnemann silenciosamente pesquisou por a causa fundamental das doenças
crônicas. O resultado desta pesquisa foi publicada em 1828, na primeira edição
de sua grande obra, As Doenças Crônicas, Sua Peculiar Natureza e sua Cura Homeopática,
vulgarmente conhecido como As Doenças Crônicas e também no Organon.
Miasma foi um termo também
usado por Hyppocrates. A origem da
palavra Miasma está no grego e significa mácula ou falha.
Estar em prática e
vendo muitas crianças com problemas, faz me lembrar das dificuldades que a
criança e a família têm diariamente. Ainda mais desconcertante é a plêiade de
tratamentos propostos baseados em muita falta de bom senso e testes de
laboratório intrigantes. Em qualquer problema de saúde, eu começo com um olhar
homeopático na etiologia ou causalidade, seu tratamento e as regras e princípios
que descrevem a cura ao invés de tratamento paliativo ou supressivo como é
muito executado pela alopatia.
Etiologias ou Causas
Elas não são diferentes
para qualquer outra doença, de infecção até transtorno mental / emocional.
Quando escrevo que "não
é diferente", quero dizer que, como em qualquer doença, existe “o terreno ou solo e o fator precipitante”.
O terreno ou solo tem
de ter a predisposição certa e, em seguida,
o agente precipitante que tem afinidade
com este solo irá causar a doença. Por exemplo, tudo está em paz na vida, o miasma (solo ou terreno) está quieto e
dormente, e daí perdemos o nosso amor, ou perdemos o emprego(agente
precipitante- a perda) esta perda
estimula o miasma a iniciar um
processo de doença que se tratada alopaticamente será somente reprimido, se tornando
até “quieto” por um período de tempo, para retornar à tona mais tarde, ou em
piores condições ou mesmo em órgãos mais profundos e importantes. Fatores
precipitantes são de varias outras origens, como
medicamentos e etc.
Conforme Pasteur
afirmou em seu leito de morte, "O vírus não é nada, o terreno é
tudo", o solo é o fator principal. Este
solo foi definido com palavras diferentes: predisposição genética em alopatia,
Qi Ancestral ou Essência na medicina chinesa e base miasmática em homeopatia.
A definição de "miasma" em homeopatia é a
predisposição para doença, é o solo; como o ponto fraco na estrutura humana, que
recebemos de pais e avós. É uma expressão da medicina alopática por não ela
conseguir curar doenças crônicas verdadeiras ao longo dos séculos. Miasmas são responsáveis pela frequência da
energia vital dos indivíduos, que por sua vez, resulta na predisposição. Miasmas não tem nada haver
com pensamento positivo.
Então, sobre que miasma
ou estrutura deficiente estamos nos referindo aqui? Certamente esse fator deve
ser constantemente encontrado no histórico familiar de qualquer caso de
Transtorno do espectro do autismo ou outra doença, por exemplo, pois é o
"solo" em que esta desordem pode expressar-se.
Sem esse solo, nenhum agente precipitante
desde vacinas até erros de dieta e às emoções pode causar a imagem de Transtorno do espectro
do autismo ou outra doença crônica. Simples assim!
Também estabelece que a
alteração deste "veneno" miasmático deve ser erradicada se a terapia
for bem sucedida.
Isso
equivale à terapia genética, algo que ainda está escapando da alopatia mesmo após
décadas de pesquisa, mas que tem sido praticada em homeopatia desde 1828!
Artigo publicado no jornal Brazilian News of 17/06/2014
Artigo publicado no jornal Brazilian News of 17/06/2014
Dra Renata Hines- Homeopata
Unicista – www.rhineshom.co.uk
Os artigos publicados aqui
também estão arquivados em: http://renata-hines-homeopatia.blogspot.co.uk
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