Por Dra.
Renata Hines (renata.hines@virginmedia.com)
A família real britânica é conhecida por ser extremamente conservadora e
encarnar os ideais tradicionais de família e de serviço público, mas eles
também são conhecidos por ter especial apreço e até mesmo defender certos
tratamentos não convencionais que realmente funcionam, mesmo se a medicina
convencional não aceita-os. Tais foram suas experiências com terapia da fala do
Sr. Logue e a respeitada e amplamente praticada, mas muitas vezes incompreendida, ciência e arte da medicina homeopática.
“Eu acredito que o que impede os homens de aceitar os princípios homeopáticos é a ignorância, mas a ignorância é criminosa quando vidas humanas estão em jogo. Nenhum homem honesto diante dos fatos da homeopatia pode se recusar a aceitá-la. Ele não tem escolha. Quando eu tive que encara-la, eu tive que me tornar um seguidor. Não havia escolha, se eu fosse para continuar a ser um homem honesto…..A verdade sempre exige adesão e não oferece nenhuma alternativa.” - Sir John Weir, médico do rei George VI e de quatro gerações de monarcas britânicos
O filme "O Discurso
do Rei" retrata a história do rei George VI e seu terapeuta da fala,
Lionel Logue. Lionel Logue não era
médico nem um terapeuta da fala convencional, mas suas estratégias de
tratamento foram impressionantemente bem-sucedidas.
Contudo, o rei George VI
não foi o primeiro nem o último da realeza britânica a usar e se beneficiar da homeopatia.
A rainha Adelaide (1792-1849), esposa do rei William IV, tornou público o seu especial interesse nesta "nova medicina" em 1835.
Outros aristocratas britânicos também tinham interesses comuns ao da rainha pela homeopatia.
Incluindo o Marquês de Anglesey que cruzou o Canal da Mancha para ir a Paris para ter tratamento homeopático pelo fundador da homeopatia, Dr. Samuel Hahnemann (1755-1843).
A rainha Adelaide (1792-1849), esposa do rei William IV, tornou público o seu especial interesse nesta "nova medicina" em 1835.
Outros aristocratas britânicos também tinham interesses comuns ao da rainha pela homeopatia.
Incluindo o Marquês de Anglesey que cruzou o Canal da Mancha para ir a Paris para ter tratamento homeopático pelo fundador da homeopatia, Dr. Samuel Hahnemann (1755-1843).
Os médicos
convencionais da corte não puderam
ajudar os sintomas graves da rainha Adelaide. Ela, então, chamou Dr. Johann Ernst Stapf
(1788-1860), um dos colegas mais antigos e fiéis de Hahnemann. Ele a curou,
criando o primeiro de muitos adeptos da homeopatia entre realeza britânica.
Desde há muito tempo, vários reis e
rainhas da Inglaterra têm procurado
abertamente cuidados médicos de homeopatas.
A rainha Vitória (1837-1901) foi tratada pelo Dr. Frederick Quin, que era o médico homeopata pessoal do príncipe Leopold da Bélgica, e o tio-avô do príncipe Albert, marido muito amado da Victoria ( seu caso de amor foi narrado no filme “A jovem Rainha Vitoria).
A rainha Vitória (1837-1901) foi tratada pelo Dr. Frederick Quin, que era o médico homeopata pessoal do príncipe Leopold da Bélgica, e o tio-avô do príncipe Albert, marido muito amado da Victoria ( seu caso de amor foi narrado no filme “A jovem Rainha Vitoria).
A princesa Mary, que mais tarde tornou-se rainha Mary (1865-1953), esposa
do rei George V, liderou esforços para captação de recursos para mover e
ampliar o Hospital Homeopático de Londres.
O rei George V (1865-1936) aprecio muito a
homeopatia, pois esta lhe proporcionou o benefício prático por tratar o seu enjôo do
mar, uma condição que ele tendia a sentir muito, porque gostava de velejar. Foi
tratado desta condição com Tabacum, uma dose homeopática de tabaco que foi
prescrito pelo seu médico homeopata, Dr. Sir John Weir (1879-1971).
O fumo do tabaco é conhecido por causar sintomas de tonturas e náuseas, doses homeopáticas deste medicamento pode ajudar a aliviar os sintomas comuns experimentados com enjôo.
O fumo do tabaco é conhecido por causar sintomas de tonturas e náuseas, doses homeopáticas deste medicamento pode ajudar a aliviar os sintomas comuns experimentados com enjôo.
Ironicamente, seu filho, que mais tarde se tornou o rei George VI
(1895-1952), teve uma experiência completamente diferente com tabaco. Ao contrário
de seu pai, ele era cronicamente dependente de tabaco levando- o à morte
precoce.
Ainda assim, o rei George VI apreciava bastante a homeopatia e chegou a nomear um cavalo de corrida de prêmio com o nome Hypericum , apos um medicamento homeopático que é notável para danos aos nervos.
Ainda assim, o rei George VI apreciava bastante a homeopatia e chegou a nomear um cavalo de corrida de prêmio com o nome Hypericum , apos um medicamento homeopático que é notável para danos aos nervos.
A esposa do rei George
VI foi Elizabeth
Bowes-Lyon (1900-2002),
que teve duas filhas, Elizabeth e Margaret.
Elizabeth Bowes-Lyon
tornou-se conhecida como "Rainha Elizabeth,
a Rainha Mãe", para diferenciá-la
de sua filha a Rainha Elizabeth II (1926-) de hoje.
Sabe-se que a rainha Mãe apreciava
o medicamento homeopático Arnica; chegando
a afirmar: "Acho que Arnica é o medicamento mais maravilhoso e
todos os médicos, inclusive aqueles não treinados em homeopatia, deveriam usar
Arnica."
Já na sua época ela percebeu que algumas pessoas eram céticas a homeopatia,
mas ela sabia que esse ceticismo era comum em pessoas que não entendiam a
homeopatia ou simplesmente não a utilizavam.
A rainha Mãe comumente usava Arnica em seus cães sempre que se feriam e incentivou seus amigos a usá-lo.
A rainha Mãe comumente usava Arnica em seus cães sempre que se feriam e incentivou seus amigos a usá-lo.
Sabe-se que quando em viagem
em seus compromissos oficiais, a bagagem da rainha Elizabeth II inclui 60 frascos de medicamentos homeopáticos
armazenados em um estojo de couro
especial e sem os quais ela não viaja para nenhum lugar.
Ela prefere tratamento homeopático a medicina convencional. Também é de conhecimento geral que o homeopata da Sua Majestade a Rainha Elizabeth II é o Dr. Peter Fisher.
O crescimento inicial da homeopatia na Inglaterra em meados dos anos 1800 foi
possível, em grande parte graças ao apoio real e da aristocracia britânica.
O primeiro homeopata britânico da realeza britânica, Dr. Frederick Quin, foi um filho da Duquesa de Devonshire (1765-1824), e, portanto, foi um aristocrata. Quando Quin começou sua prática homeopática em tempo integral, em Londres, em 1832, ele tratou principalmente de membros de sua própria classe nobre.
O primeiro homeopata britânico da realeza britânica, Dr. Frederick Quin, foi um filho da Duquesa de Devonshire (1765-1824), e, portanto, foi um aristocrata. Quando Quin começou sua prática homeopática em tempo integral, em Londres, em 1832, ele tratou principalmente de membros de sua própria classe nobre.
Atualmente, sabe-se que a homeopatia foi também muito defendida por
monarcas europeus.
O britânico Sir John
Weir não foi apenas o médico homeopata do rei George VI.
Ele também forneceu tratamento homeopático para seis outros monarcas, incluindo o rei Edward VII, George V, Edward VIII, duque de Windsor, George VI, Rainha Elizabeth II, rei Gustavo V da Suécia (1858-1950), e o rei Haakon VII da Noruega (1872-1957).
Ele também forneceu tratamento homeopático para seis outros monarcas, incluindo o rei Edward VII, George V, Edward VIII, duque de Windsor, George VI, Rainha Elizabeth II, rei Gustavo V da Suécia (1858-1950), e o rei Haakon VII da Noruega (1872-1957).
Vale a pena ressaltar que membros da realeza
britânica não foram os únicos nobres a abraçar e defender a homeopatia*. Em meados do século 19, 77
médicos homeopatas serviram como médicos pessoais para monarcas e suas
famílias.
Napoleão III e a imperatriz Eugénie da
França eram conhecidos defensores da homeopatia.
De fato, Napoleão III chegou até a concedeu a Cruz da Legião de Honra do Cavaleiro ao médico homeopata da família, Dr. A J Davet, bem como ao Dr. Alexandre Charge pelos seus resultados notáveis usando remédios homeopáticos no tratamento de pacientes com cólera; e também ao Dr. J. Mabit por seu trabalho como chefe de um hospital em Bordeaux, onde ele consistentemente descobriu que o tratamento homeopático era muito eficaz.
De fato, Napoleão III chegou até a concedeu a Cruz da Legião de Honra do Cavaleiro ao médico homeopata da família, Dr. A J Davet, bem como ao Dr. Alexandre Charge pelos seus resultados notáveis usando remédios homeopáticos no tratamento de pacientes com cólera; e também ao Dr. J. Mabit por seu trabalho como chefe de um hospital em Bordeaux, onde ele consistentemente descobriu que o tratamento homeopático era muito eficaz.
Ao fazer uma pesquisa profunda percebemos
que inúmeros reis, rainhas e príncipes da Alemanha, Áustria, Itália, Espanha e
Prússia eram conhecidos defensores da homeopatia, assim como eram o Czar
Nicholas e Czar Alexandre II da Rússia.
Percebemos também que apesar do imenso poder que esses monarcas tinham naquela época, a resistência à homeopatia por médicos convencionais foi tão forte que esses monarcas foram incapazes de superar o poder econômico dos médicos e farmacêuticos alopatas da época.
Um repórter observou que até os czares da Rússia foram incapazes de quebrar "a muralha da China, através da qual a hierarquia médica circunda seu domínio".
Percebemos também que apesar do imenso poder que esses monarcas tinham naquela época, a resistência à homeopatia por médicos convencionais foi tão forte que esses monarcas foram incapazes de superar o poder econômico dos médicos e farmacêuticos alopatas da época.
Um repórter observou que até os czares da Rússia foram incapazes de quebrar "a muralha da China, através da qual a hierarquia médica circunda seu domínio".
Ainda assim e apesar de todo este poder da
classe dos médicos e farmacêuticos alopatas, esses monarcas puderam exercer a
sua vontade livre em relação a qualquer dos sistemas de cuidados médicos, e
eles consistentemente escolheram o tratamento homeopático, fazendo a homeopatia
"o medicamento real."
O fato de que família real da Grã-Bretanha
ser forte defensora da homeopatia, às vezes dá às pessoas a imagem incorreta da
homeopatia como sendo como um tratamento médico principalmente para a classe
alta.
Aqueles de nós envolvidos na homeopatia tem maiores e melhores conhecimentos e experiências. Sabemos que a homeopatia pode ser de grande valor para quem está doente.
Contudo, o fato de que a homeopatia é praticada na Índia por profissionais de saúde treinados mais do que em qualquer outro lugar do mundo fornece algumas evidências de que a pessoa não precisa ser rica para experimentar os benefícios da homeopatia.
Na Índia, no momento, existem mais de 100 cursos de medicina homeopática em faculdades e de duração de 4-5 anos.
Cuidar dos pobres não era novidade para Madre Teresa. Ela trabalhou com e para os mais pobres entre os pobres por mais de meio século. Ela trouxe uma mensagem de amor a eles, e suas Missionárias da Caridade têm fornecido assistência médica a milhões de pessoas.
Os médicos e outros profissionais que trabalharam em suas missões não simplesmente prescrevem medicamentos convencionais, mas também prescrevem medicamentos homeopáticos. Madre Teresa tinha um interesse especial na medicina homeopática devido à sua eficácia e baixo custo.
Quatro dispensários homeopáticos funcionam sob a orientação das Missionárias da Caridade da madre.
Um desses dispensários fornecem medicamentos homeopáticos principalmente para crianças pobres e doentes em Calcutá, enquanto os outros três fornecem medicamentos homeopáticos para quem precisa deles. Considerando os graves problemas de saúde que as pessoas pobres na Índia sofrem, é verdadeiramente miraculoso que os medicamentos homeopáticos são tão eficazes como o principal método de tratamento para muitas crianças e muitos adultos.
Dra. (irmã) M. Gomes, uma médica que trabalha na missão da Madre Tereza em Calcutá desde 1945, observa que um dos obstáculos para a propagação da homeopatia no trabalho de Madre Tereza é financiamento inadequado para hospitais homeopáticos. No momento, várias irmãs estão estudando homeopatia em uma faculdade de medicina homeopática, a fim de melhorar os cuidados que podem oferecer às pessoas pobres.
Aqueles de nós envolvidos na homeopatia tem maiores e melhores conhecimentos e experiências. Sabemos que a homeopatia pode ser de grande valor para quem está doente.
Contudo, o fato de que a homeopatia é praticada na Índia por profissionais de saúde treinados mais do que em qualquer outro lugar do mundo fornece algumas evidências de que a pessoa não precisa ser rica para experimentar os benefícios da homeopatia.
Na Índia, no momento, existem mais de 100 cursos de medicina homeopática em faculdades e de duração de 4-5 anos.
Cuidar dos pobres não era novidade para Madre Teresa. Ela trabalhou com e para os mais pobres entre os pobres por mais de meio século. Ela trouxe uma mensagem de amor a eles, e suas Missionárias da Caridade têm fornecido assistência médica a milhões de pessoas.
Os médicos e outros profissionais que trabalharam em suas missões não simplesmente prescrevem medicamentos convencionais, mas também prescrevem medicamentos homeopáticos. Madre Teresa tinha um interesse especial na medicina homeopática devido à sua eficácia e baixo custo.
Quatro dispensários homeopáticos funcionam sob a orientação das Missionárias da Caridade da madre.
Um desses dispensários fornecem medicamentos homeopáticos principalmente para crianças pobres e doentes em Calcutá, enquanto os outros três fornecem medicamentos homeopáticos para quem precisa deles. Considerando os graves problemas de saúde que as pessoas pobres na Índia sofrem, é verdadeiramente miraculoso que os medicamentos homeopáticos são tão eficazes como o principal método de tratamento para muitas crianças e muitos adultos.
Madre Teresa abriu
seu primeiro dispensário homeopático de caridade em Calcutá em 1950. Ela também prescrevia
medicamentos homeopáticos a si mesma.
Dra. (irmã) M. Gomes, uma médica que trabalha na missão da Madre Tereza em Calcutá desde 1945, observa que um dos obstáculos para a propagação da homeopatia no trabalho de Madre Tereza é financiamento inadequado para hospitais homeopáticos. No momento, várias irmãs estão estudando homeopatia em uma faculdade de medicina homeopática, a fim de melhorar os cuidados que podem oferecer às pessoas pobres.
Outra razão muito poderosa e insidiosa
contra a propagação da homeopatia pelo mundo, e que fez com que Samuel
Hahnemann e sua família sofressem muito, e que ainda causa muito sofrimentos a homeopatas é o preconceito, ignorância, além da manipulação e falsa
informação veiculada pelas companhias farmacêuticas, uma vez que a disseminação da
homeopatia é uma grande ameaça ao lucros destas.
*Advertência: Por favor, note que a homeopatia a que me refiro em estes artigos é a Homeopatia Unicista ( Classical), o único tipo de homeopatia que foi experimentada, testada e comprovada por Dr. Samuel Hahnemann e seu seguidores, muitos dos quais extraíram da filosofia de Swendenborg para melhor explicar o ser ternário que é o ser humano.
A Homeopatia verdadeira e propriamente dita ( Unicista ou
Classical) tem sido deturpada imensamente de acordo com a moda vigente e a preguica do pseudo-homeopata, com muitos se intitulando “
homeopatas” e usando de remédios homeopáticos mas de maneira alopática.
Aquele
que pratica a homeopatia verdadeira, isto é, a Homeopatia Unicista ( Classical)
deve seguir os 8 princípios homeopáticos, que podem ser lidos aqui: http://www.rhineshom.co.uk/homeopatia.html
Ótimo relato histórico, onde pessoas formadoras de opinião são citadas de forma tão oportuna.
ResponderExcluirRealmente o grande problema da homeopatia é a grande facilidade de alguém se dizer homeopata, pois quando acontecer um erro de prescrição, dificilmente este profissional terá condições de contornar a situação.
Que Deus abençoe a todos na construção do bem!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirObrigada pelo comentário e participação. Concordo com a observação feita! Existem colégios "homeopáticos" lançando "homeopatas" no mercado sem preparo mínimo algum. Eu diria que qualquer "homeopata" qualificado/formado depois do ano 2000-2001 deve-se tomar com grande cautela, pelo menos aqui no Reino Unido!
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