Por Dra.
Renata Hines (renata.hines@virginmedia.com)
Um estudo de duração de 7 anos abrangendo 441
crianças evidenciou que pegar doenças
que causam febre durante o primeiro ano de vida reduziu o risco na crianças no desenvolvimento de sensibilidades alérgicas. Um episódio de
febre durante o primeiro ano teve pouco efeito, mas dois ou mais episódios pareceram dar mais proteção.
No. de
episódios de febre
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Doença atópica*
|
Serologia
atópica**
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Sensitização Alérgica
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0
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30.0%
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43.4%
|
50.0%
|
1
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31.3%
|
39.7%
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46.7%
|
2 ou mais
|
26.0%
|
25.0%
|
31.3%
|
* asma, febre do feno ou eczema.
** uma alergia especifica
(10515) Williams,LK et
al. Allergy & Clinical Immunology 2004;113(2):291-96
Isto é sugestivo de que sempre que
possível, a febre não deve ser suprimida ou reprimida, mas deve-se permiti-la
seguir seu curso.
Reprimir a
febre, reprime-se o sistema imunológico
Grande
parte da medicina moderna convencional esta relacionada com repressão de
sintomas, principalmente febre, na crença equivocada de que, se não tratada,
ela irá subir para um nível perigoso, levando à convulsão ou danos cerebrais.
Isto não é geralmente o caso. Um mecanismo do corpo que ainda não se pode
explicar totalmente geralmente previne a temperatura alta induzida por infecção
a atingir um nível perigoso (41 ° C/106 ° F).
A febre
desempenha um papel vital na luta contra a inflamação bacteriana / viral.
Muitos estudos têm mostrado que deixar a febre seguir seu curso aumenta as
taxas de sobrevivência, (2)
como em um estudo realizado durante a epidemia de sarampo de 1967 em Gana.
Quando a epidemia começou, os médicos seguiram a prática padrão e trataram todos os casos com sedativos, antipiréticos (medicamentos para baixar a febre), como aspirina e tylenol, supressores de tosse e, às vezes, antibióticos, antimaláricos e transfusões de sangue.
Um terço dos casos de crianças morreu, mas os médicos notaram que os sobreviventes tendiam a ser os que aparentavam estarem mais doentes, desenvolvendo temperaturas bem mais altas, com o desenvolvimento das piores erupções e grande fluxo (processo de eliminação agravado) de bastante muco e pus.
Quando a epidemia começou, os médicos seguiram a prática padrão e trataram todos os casos com sedativos, antipiréticos (medicamentos para baixar a febre), como aspirina e tylenol, supressores de tosse e, às vezes, antibióticos, antimaláricos e transfusões de sangue.
Um terço dos casos de crianças morreu, mas os médicos notaram que os sobreviventes tendiam a ser os que aparentavam estarem mais doentes, desenvolvendo temperaturas bem mais altas, com o desenvolvimento das piores erupções e grande fluxo (processo de eliminação agravado) de bastante muco e pus.
As crianças que aparentavam estar menos doente no início de sua doença
tenderam a desenvolver pneumonia fatal.
*
Os médicos decidiram parar de dar sedativos, antipiréticos e
antitussígenos ( medicamentos supressores de tosse). Eles continuaram a dar
antibióticos, antimaláricos e transfusões de sangue em casos que necessitavam destes; e as
mortes caíram de 35% para 7%.
A equipe
de investigação concluiu que era perigoso
suprimir/reprimir uma "descarga/ um processo de eliminação
inflamatória" (ou seja, febre).
O uso de medicamentos que
suprimem a febre pode aumentar a duração
e gravidade de uma doença. (3)
A aspirina foi comumente utilizada para suprimir a febre até que foi vinculada
à síndrome de Reye, uma doença muitas vezes fatal que afeta o cérebro e fígado.
Médicos, então, mudaram para o "muito mais seguro" paracetamol
(acetamonifeno) mas esta agora tem sido associada ao aumento do risco de insuficiência
hepática fatal.
Health Canada está particularmente preocupada que os pais não se dão conta que muitas preparações anti-gripe e anti-resfriados contêm paracetamol. Suprimir uma febre com uma preparação e um corrimento nasal com outra poderia facilmente levar a overdose. Uma dose excessiva (overdose de paracetamol), geralmente não intencional, e agora listada como a principal causa de insuficiência hepática aguda no EUA.
Health Canada está particularmente preocupada que os pais não se dão conta que muitas preparações anti-gripe e anti-resfriados contêm paracetamol. Suprimir uma febre com uma preparação e um corrimento nasal com outra poderia facilmente levar a overdose. Uma dose excessiva (overdose de paracetamol), geralmente não intencional, e agora listada como a principal causa de insuficiência hepática aguda no EUA.
*
A supressão de inflamação pode também explicar a experiência dos EUA em relação
ao sarampo, onde programas de vacinação de massa (e às vezes obrigatórias) ter
conduzido a idade média de se pegar sarampo para 17-20 anos de idade. Devido a
progressão da doença ser diferente quando pego nesta idade, ele é conhecido
como o sarampo "atípico", e traz um risco muito maior de se
desenvolver pneumonia quando pego entre 17-20 anos.
Homeopatas também relatam
observar o mesmo modelo ocorrendo dentro da clinica homeopática. Também
observam que crianças que recebem menor número de vacinas, se tornam mais saudáveis do que aquelas que receberam maior número
destas. - Artigo a ser continuado na
edição 635 deste jornal.
[1] e.g. Science 1975;188(4184):166-68
Paediatrics 1980;66(5)720-23, Lancet 1991;337
[2] Infectious Disease Clinics of North America 1996;10(1):1-20 & 211-16
[3] Lancet 1997;350:704-09
Acta Paediatrica 1994;36(4):375-78
Paediatric Infectious Disease 2000;19(10):983-90
Pharmacology 2000;20:417-22
Archives of Internal Medicine 2001;161(1):121-23
Este artigo fornece informações gerais para ajudar as pessoas a entender a cura homeopática, filosofia ou os processos fisiológicos naturais do organismo, mas não é um substituto para aconselhamento médico pessoal do profissional de saúde, médico convencional ou médico homeopata e homeopata profissional.
Artigo publicado no jornal Brazilian News de 05/08/2014, edição 633.
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