quarta-feira, 14 de maio de 2014

Pilares ou princípios básicos da Homeopatia Unicista



A energia vital é um dos pilares ou princípios básicos da Homeopatia Unicista. O papel da força ou energia vital foi explicado em edição anterior deste jornal.

Para fins de informações gerais à população leiga, diremos que a homeopatia é orientada por quatro princípios fundamentais: lei dos semelhantes, experimentação (provas) somente em pessoas sadias, doses infinitesimais e medicamento único. 


Contudo, na verdade, o homeopata unicista segue oito princípios postulados por Dr. Samuel Hahnemann durante suas pesquisas, experimentações e observações. Estes oitos princípios baseados em leis naturais e imutáveis são:

1. O papel da Força Vital,

2. Similaridade dos sintomas ou Lei dos Semelhantes,

3. Prescrição de um único remédio em dose mínima necessária para a estimulação da força ou energia vital e depois aguardar a reação desta ao remédio (Unicismo),

4. As provas (ensaios de substâncias em indivíduos saudáveis e o registro e anotações minuciosas de sintomas, sinais e características próprias causadas nestes indivíduos saudáveis),

5. A diluição e dinamização,

6. Suscetibilidade

7. Miasmas (predisposições),

8. Leis de Cura de Hering

Lei  dos semelhantesSimilia Similibus Curantur
A Lei dos Semelhantes significa que uma pessoa doente pode ser tratada através  deste princípio "semelhante cura semelhante”, isto é, uma substância que provoca sintomas quando tomada em doses elevadas, pode ser usada ​​em pequenas quantidades para tratar os mesmos sintomas.


Este princípio estabelece que uma doença específica pode ser curada pela substância capaz de reproduzir os mesmos sintomas da doença. Ou seja: o que causa mal a alguém “saudável” pode curar alguém doente.

Pela Lei dos Semelhantes, as substâncias existentes na natureza (de origem mineral, vegetal e animal) têm a potencialidade de curar os mesmos sintomas que são capazes de produzir. Exemplificando de uma maneira simples: se uma pessoa ingerir doses tóxicas de uma substância chamada Arsenicum album, ela irá apresentar sintomas tais como dores gástricas, vômitos e diarreia. 

Contudo se, por outro lado, prescrevermos essa mesma substância, preparada homeopaticamente, a um enfermo que apresenta dores gástricas, vômitos e diarréia com características semelhantes àquelas causadas pela substância Arsenicum album, obteremos como resultado a cura desses sintomas.

 Por exemplo, o consumo excessivo do café pode causar insônia e agitação, então de acordo com este princípio, quando transformado em um medicamento homeopático , ele poderia ser usado para tratar pessoas com esses sintomas. 

Este conceito é por vezes utilizado em medicina convencional ou alopática. Como, por exemplo, o estimulante Ritalin é usado para tratar pacientes com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), ou pequenas doses de alérgenos tais como pólen são por vezes utilizados para de-sensibilizacao (imunoterapia) dos pacientes alérgicos.

A medicina alopática usa do princípio do contrário (Contraria contrariis curantur) utilizando-se de medicamentos cujos efeitos são diferentes daqueles sintomas apresentados por essas doenças.
Salinas(Natrum muriaticum)



No entanto, uma grande diferença com os medicamentos homeopáticos é que as substâncias são utilizadas em diluições ultra elevadas, o que os tornam não tóxicos.


 


Natrum Muriaticum é o sal de cozinha comum (cloreto de sódio). O sal absorve, retém e condensa, cristaliza e preserva. Estas propriedades serão vistas tanto no plano físico quanto no plano mental e emocional do paciente necessitando Natrum Muriaticum.



Até o momento, a ciência não tem sido capaz de explicar exatamente o mecanismo de ação de diluições ultra-alta no corpo, mas experiências de laboratório têm demonstrado repetidamente que as substâncias homeopaticamente preparadas causar efeitos biológicos. Contudo há uma tendência entre pesquisadores em concordarem de que há uma explicação de domínio quântico.

Renata Hines- Homeopata Unicista(Classical Homeopath) -    
www.rhineshom.co.uk 

Artigo  publicado no jornal Brazilian News em 22/04/2014







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