A
energia vital é um dos pilares ou princípios básicos da Homeopatia Unicista. O
papel da força ou energia vital foi explicado em edição anterior deste jornal.
Para
fins de informações gerais à população leiga, diremos que a homeopatia é
orientada por quatro princípios fundamentais:
lei dos semelhantes, experimentação
(provas) somente em pessoas sadias, doses infinitesimais e medicamento único.
Contudo, na verdade, o homeopata unicista segue oito princípios postulados
por Dr. Samuel Hahnemann durante suas pesquisas, experimentações e observações.
Estes oitos princípios baseados em leis naturais e imutáveis são:
1.
O papel da Força Vital,
2.
Similaridade dos sintomas ou Lei dos Semelhantes,
3.
Prescrição de um único remédio em dose
mínima necessária para a estimulação da força ou energia vital e depois
aguardar a reação desta ao remédio (Unicismo),
4.
As provas (ensaios de substâncias em indivíduos saudáveis e o registro e
anotações minuciosas de sintomas, sinais e características próprias causadas
nestes indivíduos saudáveis),
5.
A diluição e dinamização,
6.
Suscetibilidade
7.
Miasmas (predisposições),
8.
Leis de Cura de Hering
Lei dos semelhantes – Similia Similibus Curantur
A
Lei dos Semelhantes significa que uma pessoa doente pode ser tratada através deste princípio "semelhante cura
semelhante”, isto é, uma substância que provoca sintomas quando tomada em doses
elevadas, pode ser usada em pequenas quantidades para tratar os mesmos sintomas.
Este
princípio estabelece que uma doença específica pode ser curada pela substância
capaz de reproduzir os mesmos sintomas da doença. Ou seja: o que causa mal a
alguém “saudável” pode curar alguém doente.
Pela
Lei dos Semelhantes, as substâncias existentes na natureza (de origem mineral,
vegetal e animal) têm a potencialidade de curar os mesmos sintomas que são
capazes de produzir. Exemplificando de uma maneira simples: se uma pessoa
ingerir doses tóxicas de uma substância chamada Arsenicum album, ela irá
apresentar sintomas tais como dores gástricas, vômitos e diarreia.
Contudo se,
por outro lado, prescrevermos essa mesma substância, preparada
homeopaticamente, a um enfermo que apresenta dores gástricas, vômitos e
diarréia com características semelhantes àquelas causadas pela substância
Arsenicum album, obteremos como resultado a cura desses sintomas.
Por exemplo,
o consumo excessivo do café pode causar insônia e agitação, então de acordo com
este princípio, quando transformado em um medicamento homeopático , ele poderia
ser usado para tratar pessoas com esses sintomas.
Este conceito é por vezes
utilizado em medicina convencional ou alopática. Como, por exemplo, o
estimulante Ritalin é usado para tratar pacientes com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), ou
pequenas doses de alérgenos tais como pólen são por vezes utilizados para
de-sensibilizacao (imunoterapia) dos pacientes alérgicos.
A
medicina alopática usa do princípio do contrário (Contraria contrariis curantur) utilizando-se de
medicamentos cujos efeitos são diferentes daqueles sintomas apresentados por
essas doenças.
Salinas(Natrum
muriaticum)
No
entanto, uma grande diferença com os medicamentos homeopáticos é que as
substâncias são utilizadas em diluições ultra elevadas, o que os tornam não
tóxicos.
Natrum
Muriaticum é o sal de cozinha comum (cloreto de sódio). O sal absorve, retém e
condensa, cristaliza e preserva. Estas propriedades serão vistas tanto no plano
físico quanto no plano mental e emocional do paciente necessitando Natrum
Muriaticum.
Até
o momento, a ciência não tem sido capaz de explicar exatamente o mecanismo de
ação de diluições ultra-alta no corpo, mas experiências de laboratório têm
demonstrado repetidamente que as substâncias homeopaticamente preparadas causar
efeitos biológicos. Contudo há uma tendência entre pesquisadores em concordarem
de que há uma explicação de domínio quântico.
Renata Hines- Homeopata Unicista(Classical Homeopath) -
www.rhineshom.co.uk
Artigo publicado no jornal Brazilian News em 22/04/2014
Renata Hines- Homeopata Unicista(Classical Homeopath) -
www.rhineshom.co.uk
Artigo publicado no jornal Brazilian News em 22/04/2014